domingo, 4 de julho de 2010

Mesmo que seja bizarro, seja você.


Hoje o dia nasceu. Hoje, um dia como qualquer outro, o sol nasceu bem diante dos meus olhos. Hoje não dormi direito, ainda estou um pouco cansada, e talvez durma um pouco depois. É só porque percebi uma coisa na noite passada que me deixou um pouco insatisfeita. Vivo em meio a estereótipos que fingem ser o que não são, se escondendo por trás de todo dinheiro que têm, e todo o luxo que podem ostentar. São marionetes, movidos à bebida alcoólica em excesso, substâncias ilícitas de todas as formas e efeitos, e estão de acordo com a “prostituição elitista”. São felizes por uma noite, e no outro dia acordam com dores de cabeça que não os incomodam tanto quanto a dor que carregam no peito e na consciência, contida em suas emoções e lembranças. Bebem pra esquecer (e nunca se esquecem de beber!), fogem e temem a realidade. É fácil viver na ilusão. Suspiram futilidade (porém, toda regra tem sua exceção!) e mesmo querendo chamar tanta atenção, quando os observo percebo que são todos iguais. Apenas mudam o perfume, as marcas de roupa, a beleza exterior... Por dentro poucos sabem reconhecer quem realmente são. Se você pensa diferente, tem opinião contraditória, você é incomodado (a), invejoso (a) ou até mesmo tolo (a). Mal sabem eles que tolice é fingir ser o que não é, ou até mesmo esconder sua personalidade por medo de não ser aceito. Poderíamos ser bem melhores, se não quiséssemos ser tão bons. Temos que evoluir, progredir, e não estacionar numa época movida ao que você tem e finge ser. Temos que aproveitar cada emoção da juventude, e sermos capazes de lembrar-se no dia seguinte de tudo que fizemos no dia anterior. Ficar com alguém porque sentiu algo, e não por medo de ficar só. Temos que acreditar em nossos sonhos, nas nossas aspirações e nas recompensas que teremos. Só então suspiraremos pela última vez com a certeza de que tudo valeu à pena.

.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário