quinta-feira, 8 de julho de 2010

Adeus, enfim.



Não sei bem porque estou escrevendo isso pra você. Acontece que eu estava sentada no meu quarto como sempre, e notei que sua fotografia sorria pra mim. Seria aquilo um sinal de que algo poderia mudar? Ou seriam apenas minhas memórias que não queriam se afastar? Eu simplesmente não consigo decifrar os sinais que você me deixa, em todos seus sorrisos, olhares e bilhetes. Por isso, eu insisto em desistir, apesar de uma parte de mim ainda te querer por perto. E é essa parte que eu gostaria de me livrar totalmente, mas não se joga um coração na lata do lixo. Percebi que não daria pra esperar por alguém que nunca faria o mesmo por mim. Então, decidi fugir. Fugir de você, de toda essa confusão que me cercava e me confundia continuamente. Por favor, não me encare como covarde: note que fui corajosa, pois enfim tomei uma atitude para mudar o rumo dessa história (ao contrário de você que só fazia fingir que nada acontecia entre nós). Talvez um dia eu volte, talvez não. Só sei que quando você estiver lendo essa carta já estarei bem longe. Não sei se isso me fará te esquecer, mas com certeza irá me fazer sentir melhor. É tudo uma questão de tempo, e voar foi a melhor solução. Voar para bem longe. Em busca de algo maior que eu, algo que me faça querer sorrir de novo. Adeus, enfim.




terça-feira, 6 de julho de 2010

Who am I?


Ariana de olhos verdes que sonha em viajar pelo mundo. Ama escutar música,escrever textos e admirar o pôr-do-sol. Sobreviveria sem chocolate, televisão e travesseiros. Curte moda, pessoas estilosas e revistas. Ainda é um mistério pra si mesma, suas emoções mudam a todo momento. Talvez encontre-a com um vago olhar ou num riso frenético. O que mais almeja? Ser livre de preconceitos, de modinhas, comentários inúteis, e pessoas fúteis. Liberdade. Só isso.

domingo, 4 de julho de 2010

Mesmo que seja bizarro, seja você.


Hoje o dia nasceu. Hoje, um dia como qualquer outro, o sol nasceu bem diante dos meus olhos. Hoje não dormi direito, ainda estou um pouco cansada, e talvez durma um pouco depois. É só porque percebi uma coisa na noite passada que me deixou um pouco insatisfeita. Vivo em meio a estereótipos que fingem ser o que não são, se escondendo por trás de todo dinheiro que têm, e todo o luxo que podem ostentar. São marionetes, movidos à bebida alcoólica em excesso, substâncias ilícitas de todas as formas e efeitos, e estão de acordo com a “prostituição elitista”. São felizes por uma noite, e no outro dia acordam com dores de cabeça que não os incomodam tanto quanto a dor que carregam no peito e na consciência, contida em suas emoções e lembranças. Bebem pra esquecer (e nunca se esquecem de beber!), fogem e temem a realidade. É fácil viver na ilusão. Suspiram futilidade (porém, toda regra tem sua exceção!) e mesmo querendo chamar tanta atenção, quando os observo percebo que são todos iguais. Apenas mudam o perfume, as marcas de roupa, a beleza exterior... Por dentro poucos sabem reconhecer quem realmente são. Se você pensa diferente, tem opinião contraditória, você é incomodado (a), invejoso (a) ou até mesmo tolo (a). Mal sabem eles que tolice é fingir ser o que não é, ou até mesmo esconder sua personalidade por medo de não ser aceito. Poderíamos ser bem melhores, se não quiséssemos ser tão bons. Temos que evoluir, progredir, e não estacionar numa época movida ao que você tem e finge ser. Temos que aproveitar cada emoção da juventude, e sermos capazes de lembrar-se no dia seguinte de tudo que fizemos no dia anterior. Ficar com alguém porque sentiu algo, e não por medo de ficar só. Temos que acreditar em nossos sonhos, nas nossas aspirações e nas recompensas que teremos. Só então suspiraremos pela última vez com a certeza de que tudo valeu à pena.

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